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O efeito de humor da tira está relacionado ao sentido da fala de Mafalda, no último quadro, a qual
A)
revela a dificuldade que ela tem de compreender a lição escolar.
B)
expressa uma visão crítica pessimista acerca da vida no futuro.
C)
sugere que sua interlocutora desconhece orações com verbos flexionados.
D)
exprime sua indiferença diante das tarefas impostas pela escola.
E)
simboliza a indiferença das novas gerações para com o futuro do mundo
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Ainda considerando o último quadro, é correto afirmar que a pergunta de Mafalda
A)
representa a mesma realidade para ambas as personagens, que a associam ao universo escolar.
B)
desencadeia diferentes leituras da palavra “orações”, nos contextos em que está empregada.
C)
faz menção ao mesmo fato gramatical mencionado no penúltimo quadro, qual seja, a conjugação de um verbo no futuro
D)
revela o emprego da palavra “orações” em sentido figurado nos dois quadros, designando frases sem verbo.
E)
coloca em evidência a dificuldade das duas personagens em diferenciar os sentidos de “futuro”, da lição escolar.
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Segundo a descrição gramatical, o futuro do pretérito é empregado “nas afirmações condicionadas, quando se referem a fatos que não se realizaram e que, provavelmente, não se realizarão”. Assinale a alternativa em que o verbo “viver” está empregado de acordo com essa descrição
A)
Viveremos como reis, se nos pagarem o que nos devem
B)
Insatisfeito com tudo, vivia se queixando aos amigos
C)
Esperam ter mais conforto quando viverem na cidade grande.
D)
Para vivermos bem é preciso que saibamos ceder, quando necessário.
E)
Se todos o aceitassem como parte da família, ele viveria feliz ali.
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Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
- Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu mo- delo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.
(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em:
<
http://epoca.globo.com
>. Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)
Para expressar seu ponto de vista acerca do uso dos celulares, o autor se vale da descrição de casos em que
A)
a comunicação presencial é frustrada, o que o leva a criar uma situação caricata a fim de chamar a atenção para esse fato.
B)
as pessoas otimizam o tempo de comunicação, graças ao uso de recursos das novas tecnologias de telefonia celular
C)
as expectativas de comunicação dos interlocutores são plenamente satisfeitas, mesmo sendo dispensado o contato social.
D)
os efeitos do uso de aparatos tecnológicos são neutralizados pelo contato visual com as pessoas, nos encontros sociais.
E)
ele próprio se vê envolvido pelo fascínio da tela do celular, que o faz abrir mão da conversação com amigos
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Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
- Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu mo- delo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.
(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em:
<
http://epoca.globo.com
>. Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)
Para responder a esta questão, considere a seguinte passagem:
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele.
A alternativa em que o emprego de conjunções expressa, com correção, a adequada relação de sentido entre as orações é:
A)
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular; ora, cada vez mais, se rendem, contanto que a vida ficou impossível sem ele.
B)
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular; entretanto, cada vez mais, se rendem, embora a vida ficou impossível sem ele.
C)
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular; todavia, cada vez mais, se rendem, pois a vida ficou impossível sem ele.
D)
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular; apesar de que, cada vez mais, se rendem, mesmo se a vida ficou impossível sem ele
E)
Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular; então, cada vez mais, se rendem, como a vida ficou impossível sem ele.
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Não cabe aqui julgar se a banca examinadora está correta ou não
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