No texto CG3A3-I, a palavra “ressarcir” foi empregada com o mesmo sentido de
Os sentidos originais e a correção gramatical do texto CG3A3-I seriam preservados caso o termo “pois” fosse substituído por
Texto CG3A3-II
Nascido em 1902, nos Estados Unidos da América, Theodore Schultz foi o primeiro acadêmico que efetivamente sistematizou a relação existente entre aumento de investimentos em educação e aumento de produtividade e salários no setor agrícola — e, claro, na economia como um todo.
Em seus estudos, o economista comparou a situação de desequilíbrio entre países pobres, cuja capacidade de produção agrícola é baixa, e países ricos, de alta capacidade produtiva. Nessa análise, percebeu-se que os países desenvolvidos possuíam muito mais dinheiro investido no chamado capital humano, mais especificamente em educação.
Notavelmente, educação traz desenvolvimento econômico e social, além de gerar, em um contexto micro, habilidades para o indivíduo que possam ser aproveitadas tanto por ele quanto por outros ao seu redor — fato já conhecido por Schultz. Contudo, o pesquisador foi além e sistematizou a influência da educação sobre a riqueza de uma nação. Ele analisou a economia norte-americana e percebeu que a maior parte do crescimento econômico do país estava associada ao capital humano, materializado em investimentos em educação, e não no capital físico.
Ainda nesse estudo, Schultz analisou os custos da educação. Além do óbvio custo material (professores, infraestrutura e material escolar), há outros custos que envolvem, principalmente, tempo: pessoas que trabalhariam passam a estudar — não produzindo, nem ganhando salários. Assim, Schultz concluiu que há custos para as pessoas (deixar de ganhar dinheiro com trabalho para estudar) e eventualmente para o governo (pagar a educação das pessoas sem que elas produzam).
Seu trabalho o levou à conclusão de que países que investem mais em educação tendem a ser mais ricos. Segundo ele, mesmo que isso tenha um custo, quanto mais 34 se investir na capacitação das pessoas, mais produtiva e rica uma nação será, de modo que os efeitos tendem a ser mais positivos que negativos.
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