Na obra Introdução à História da Filosofia, Hegel escreve que “o que devemos representar ao espírito é a atividade do pensamento livre; devemos representar a história do mundo no pensamento, o processo do seu nascimento e produção. Segundo uma antiga opinião, a faculdade de pensar é o que separa os homens dos brutos. Aceitamo-la como verdadeira. O que o homem possui de mais nobre do que o animal, possui-o graças ao pensamento: tudo quanto é humano, de qualquer forma que se manifeste, é-o na medida em que o pensamento age ou agiu. Mas sendo o pensamento o essencial, o substancial, o efeitual, dirige-se a objetos muito variados; pelo que importa considerar como mais perfeito o pensamento voltado sobre si mesmo, ou seja, sobre o objeto mais nobre que pode buscar e encontrar”. Encontra-se nesse escrito de Hegel uma caracterização conceitual de Filosofia, o que ela é.
Seguindo essa manifestação do filósofo, identifique o que, para ele, a Filosofia não é:
Conforme Marilena Chauí, os principais períodos da Filosofia são datados e subdivididos como se segue: Filosofia Antiga (do século VI a. C. ao século VI d. C.); Filosofia Patrística (do século I ao século VII); Filosofia Medieval (do século VIII ao século XIV); Filosofia da Renascença (do século XIV ao século XVI); Filosofia Moderna (do século XVII a meados do século XVIII); Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX) e Filosofia Contemporânea (meados do século XIX até os dias atuais). Qual é a alternativa que não corresponde à caracterização do respectivo período filosófico?
Considerando “Do mito à razão: o nascimento da Filosofia na Grécia Antiga”, o que não corresponde, de fato, à passagem do “pensamento” mítico para o pensamento filosófico?
Teoria Científica e Fé em Galileu: na obra História da Filosofia, volume II, “A revolução científica”, – 6 “O drama de Galileu e a fundação da ciência moderna”, Giovani Reale e Dario Antiseri, no subtema 6.6, “A incomensurabilidade entre ciência e fé”, afirmam que: “Por um lado, Galileu teoriza a demarcação entre proposições científicas e proposições de fé, reclamando a autonomia dos conhecimentos científicos, que são comprovados e avaliados por meio da aparelhagem constituída pelas regras do método experimental (“sensatas experiências” e “demonstrações certas”). Mas, por outro lado, essa autonomia das ciências em relação às Sagradas Escrituras encontra justificação no princípio (que, em sua carta à senhora Cristina de Lorena, em 1615, Galileu diz ter ouvido do cardeal Barônio) de que “a intenção do Espírito Santo era a de nos ensinar como se vai ao céu e não como vai o céu”. Apoiando em Santo Agostinho (In Genesim ad literam, lib. II, c. 9), Galileu afirma que “não somente os autores das Sagradas Escrituras não pretenderam nos ensinar a constituição e os movimentos dos céus e das estrelas, com suas figuras, grandezas e distâncias, mas também, estudando-se bem, embora todas essas coisas fossem conhecidíssimas deles, vê-se que ele se abstiveram”. O conflito entre Ciência e Fé se acirra quando Galileu apresenta argumentos que fundamentam a sua tese em relação ao movimento físico dos astros e a sua Teoria Científica. São argumentos fundamentais apresentados por esse cientista da Renascença, devendo ser desconsiderado apenas:
© copyright - todos os direitos reservados | olhonavaga.com.br