(Fonte: Arte EM/Quinho - Estado de Minas, seção Educação)
No jornal Estado de Minas, na seção Educação, foi publicada, no dia 07/07/2021, uma reportagem sobre o Novo Ensino Médio, mostrando que o estudante terá diferentes possibilidades de escolha e flexibilidade para montar seu percurso de formação. De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018), “na direção de substituir o modelo único de currículo do Ensino Médio por um modelo diversificado e flexível, a Lei no 13.415/2017 alterou a LDB, estabelecendo que o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino (...)”.
Disponível em: https://Awww.em.com.br/app/noticia/educacao/2021/07/07/internas educacao,1284029/0-aluno-decide-como-estudar-entenda-a-ideia-donovo-ensino-medio-em-minas.shtml
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF: MEC, 2018.
No que se refere ao Novo Ensino Médio, é INCORRETO afirmar que:
Essa nova estrutura do Ensino Médio ratifica a organização por áreas do conhecimento e prevê a oferta de variados itinerários formativos.
Os itinerários formativos possibilitam o aprofundamento acadêmico em uma ou mais áreas do conhecimento, seja para a formação técnica e profissional.
Os itinerários formativos adotam a flexibilidade como princípio de organização curricular, o que permite a construção de currículos e propostas pedagógicas que atendam mais adequadamente às especificidades locais e à multiplicidade de interesses dos estudantes, estimulando o exercício do protagonismo juvenil e fortalecendo o desenvolvimento de seus projetos de vida.
Os currículos do Ensino Médio são compostos pela formação geral básica, que incluem competências e habilidades da BNCC, articulada aos itinerários formativos como um todo indissociável, nos termos das DCNEM/2018 (Parecer CNE/CEB no 3/2018 e Resolução CNE/CEB no 3/2018).
Itinerários formativos têm sido tradicionalmente utilizados na BNCC somente no âmbito da educação profissional, em referência à maneira como se organizam os sistemas de formação profissional ou, ainda, às formas de acesso às profissões.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, a área de Linguagens e suas Tecnologias busca consolidar e ampliar as aprendizagens previstas na BNCC do Ensino Fundamental nos componentes Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa, de modo que, no Ensino Médio, esses estudantes possam intensificar e aprofundar seus conhecimentos. Para tanto, “No Ensino Médio, a área tem a responsabilidade de propiciar oportunidades para a consolidação e a ampliação das habilidades de uso e de reflexão sobre as linguagens - artísticas, corporais e verbais (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita) -, que são objeto de seus diferentes componentes (Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa)” (BNCC, 2018).
No que se refere aos objetivos do componente Educação Física na BNCC, analise as assertivas:
I - Possibilitar a exploração do movimento e da gestualidade em práticas corporais de diferentes grupos culturais e analisar os discursos e os valores associados a elas.
II - Possibilitar a análise dos processos de negociação de sentidos que estão em jogo na apreciação e produção de diferentes grupos culturais.
III - Possibilitar o estímulo do desenvolvimento da curiosidade intelectual, da pesquisa e da capacidade de argumentação durante as práticas corporais.
IV - Possibilitar compreensões do mundo que se ampliam e se interconectam, em uma perspectiva crítica, sensível e poética em relação à vida, que permite aos sujeitos estarem abertos às percepções e experiências, mediante a capacidade de imaginar e ressignificar os cotidianos e rotinas.
Estão CORRETAS:
I, Il, III.
I, III, IV.
I, II, IV.
II, III, IV.
Todas estão corretas.
Considerando o papel do Professor de Educação Física na qualidade de vida dos estudantes com deficiência, na sociedade e nas práticas corporais, é necessário, segundo Costa e Gonçalves Junior (2008), que o sistema educacional se adeque para receber na escola todas as pessoas, sejam pessoas com deficiência ou não, promovendo a inclusão no contexto escolar.
COSTA, Vanderlei Balbino da; GONÇALVES JUNIOR, Luiz. Inclusão, educação e diversidade: múltiplos olhares. Educere. Anais de Congresso, 2008, p. 3953- 3966.
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com as ideias defendidas pelos autores:
Pessoas com deficiência, que já frequentam o ensino regular, deveriam ser efetivamente incluídas e não apenas integradas.
Pessoas com deficiência deveriam ter interações e aprendizagens cooperativas no contexto escolar.
Pessoas com deficiência deveriam ser vistas na escola através de sua diversidade, como um atributo somatório na construção das experiências, e não como um problema.
Pessoas com deficiência deveriam ter oportunidade e possibilidades de desempenhar suas capacidades e/ ou potencialidades, independente do grau de sua deficiência ou de sua diferença social.
Pessoas com deficiência deveriam se adaptar ou se adequar ao sistema, seja ele o de ensino ou de trabalho, sem que este se modifique para recebê-las.
Fonte: Disponível em: http://politicaeeducacaoespecial.blogspot.com/2016/02/. Acesso em 12 de janeiro de 2022.
A charge apresenta estratégias de ensino que excluem pessoas com deficiência do processo de ensino-aprendizagem entre si. Em práticas pedagógicas de Educação Física, para não se reproduzir esse cenário, segundo Brotto (1999), é necessário possibilitar a inclusão por meio de algumas estratégias de cooperação.
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como exercício de convivência. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 1999.
De acordo com Brotto (1999), assinale a alternativa que corresponde a uma característica que se assemelha à imagem da charge, em situações de aulas de Educação Física, com a temática Jogos Cooperativos:
O Professor de Educação Física, ao abordar Jogos Cooperativos com os estudantes do Ensino Médio Integrado, visando acolher a todos, propôs as seguintes atividades: futebol de casais; pega-pega corrente e lençolbol.
O Professor de Educação Física, ao abordar Jogos Cooperativos com os estudantes do Ensino Médio Integrado, verificou pouca participação de estudantes menos habilidosos. Desse modo, foram propostas novas inserções de regras no jogo, a fim de possibilitar participação de todos;
O Professor de Educação Física, ao abordar Jogos Cooperativos com os estudantes do Ensino Médio Integrado, apresentou a modalidade Golbol. O estudante Renan, que não possui os membros superiores, ficou torcendo para os amigos.
O Professor de Educação Física, ao abordar Jogos Cooperativos com os estudantes do Ensino Médio Integrado, convidou a equipe de basquete de cadeiras de rodas da cidade para realizar uma oficina com os alunos. João, que é aluno cadeirante, participou ativamente de todas as atividades.
O Professor de Educação Física, ao abordar Jogos Cooperativos com os estudantes do Ensino Médio Integrado, propôs a criação de novas regras, para que Felipe, que é um estudante surdo, conseguisse participar da atividade de dança das cadeiras cooperativa.
Para Souza (2011), é importante a compreensão sobre a dança, a partir de sua apreciação, de linguagens transmitidas através do corpo e suas possibilidades de movimentos, de interações, de sentidos e de expressar-se consigo mesmo e coletivamente.
Citado pela autora, Laban (1978, p. 67) faz uma reflexão sobre o ensino da dança na escola: “O corpo é nosso instrumento de expressão por via do movimento. O corpo age como uma orquestra, na qual cada seção está relacionada com qualquer uma das outras e é uma parte de um todo. As várias partes podem se combinar para uma ação em concerto ou uma delas poderá executar sozinha um certo movimento como “solista”, enquanto as outras descansam. Também há a possibilidade de que uma ou várias partes encabecem e as demais acompanhem o movimento. Cada ação de uma parte particular do corpo deve ser entendida em relação ao todo que sempre deverá ser afetado, seja por uma participação harmoniosa, por uma contraposição deliberada, ou por uma pausa”.
Fonte: Henri Matisse - A dança 1909-1910
De acordo com Laban (1978), a dança envolve a complexidade das ações corporais. Para Souza (2011), é como se cada parte do corpo possuísse um vocabulário próprio, construindo o seu próprio texto. Já para Marques (2003 apud SOUZA, 2011), é importante compreender a dança na escola sem perder o sentido artístico e como área de conhecimento.
SOUZA, M. |. G. O ensino da dança na escola: técnica ou criatividade? Cadernos de Formação RBCE, p. 32-42, jan. 2011.
Diante disso, analise as assertivas de acordo com Marques (2003 apud SOUZA, 2011) sobre a diversificação das ações corporais através de seus fundamentos:
I- Movimento, espaço, forma, dinâmica e tempo são princípios que podem nortear o trabalho da educação da linguagem corporal.
Il - Desenvolver noções de execução simultânea e sucessiva dos movimentos é uma maneira de desenvolver as partes corporais que se movem em suas ações.
III - Trabalhar em diferentes bases de sustentação, perceber e aplicar diferentes trajetórias espaciais para os movimentos são maneiras de trabalhar os planos e níveis.
IV - Estabelecer diferentes linhas para os segmentos corporais é uma maneira de criar desenhos das formas na dança.
V- Aplicar variações da intensidade da força aos gestos, perceber a passagem da força aplicada de uma parte para outra, do peso de cada parte e do corpo como um todo, da velocidade com que as partes se movem e o ritmo que elas estabelecem, e da relação das partes com os movimentos do corpo como um todo, possibilita desenvolver locomoções, voltas, saltos, quedas e elevações.
VI- As linguagens corporais, elementos que contextualizam os diferentes estilos de dança e o desenvolvimento histórico dessa linguagem, são fundamentais para a compreensão dos sentidos e significados da dança.
I, II, III, IV, V.
I, III, IV, V, VI.
II, IV, V, VI.
I, II, III, IV, V, VI.
I, II, III, IV, VI.
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