Um dos momentos mais importantes na afirmação do domínio Romano no Mar Mediterrâneo, entre os séculos III e II a.C, foram as Guerras
Púnicas, que significaram a derrota de Cartago, importante cidade situada no norte da África que competia com Roma pelo controle da região mediterrânea.
Médicas, que significaram a derrota dos Persas por meio da aliança com os gregos na defesa do Ocidente.
Celtíberas, que derrotaram o Império Visigodo na Espanha, cuja expansão comercial e militar ameaçava os interesses romanos.
Sociais, nas quais o patriciado romano, apoiado pelos comerciantes, derrotaram as rebeliões de plebeus e escravos contra a autoridade do Senado.
Itálicas, nas quais os romanos derrotaram definitivamente os Etruscos e dominaram toda a Península, abrindo caminho para a expansão marítima.
Considere a imagem a seguir:
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(Arquivo da Coroa de Aragão, Barcelona, The Bridgeman Art Library/Keystone. Apud NAPOLITANO, M. e VILLACA, M. História para o ensino médio, São Paulo: Saraiva, 2013, p. 113)
A imagem, uma iIuminura que representa um juramento de vassalagem, contém indícios da relação entre o suserano e seu vassalo, na qual
ambos estão com as mãos sobrepostas, revelando uma aliança igualitária em que juravam fidelidade um ao outro, selando uma união que incluía a defesa mútua das terras contra inimigos ou em caso de invasões ou rebeliões servis.
o suserano, em geral um príncipe ou rei como denota o manto presente na vestimenta, concedia proteção a um religioso, garantindo os privilégios da Igreja e fornecendo cavaleiros para as Cruzadas, em troca da atuação do pároco, seu vassalo, no feudo, junto aos servos.
o vassalo, menos abastado que seu suserano, por meio de uma cerimônia em que se ajoelhava diante do senhor, arrendava terras e lhe pagava tributos, ao passo que o suserano lhe garantia uma quota de servos e a segurança armada que necessitasse para estabelecer seu feudo.
o suserano, simbolicamente representado em um nível superior ao vassalo, deveria proteger e conceder um “benefício” a esse − geralmente um pedaço de terra junto com os camponeses que nela trabalhavam −, em troca do apoio político-militar e ajuda financeira do vassalo.
o vassalo e o suserano selam um compromisso de fidelidade em um igreja, dirigindo-se simbolicamente ao papa, em um acordo que garantia a isenção de dízimos e de compromissos religiosos por parte do vassalo, uma vez que este passava a ter muitas obrigações com o suserano, que lhe garantia um título de nobreza.
Entre as transformações históricas ocorridas na sociedade medieval europeia no período conhecido como Baixa Idade Média (do século XI ao século XV) tem-se:
O surgimento das primeiras Cruzadas, a implementação das relações de suserania e vassalagem e o início do feudalismo.
As invasões bárbaras que aceleraram a formação de feudos, a instituição do trabalho servil e a pandemia conhecida como Peste Negra.
O fim do Império Bizantino, a criação das primeiras corporações de ofício e o auge da expansão marítimo-comercial europeia.
O aumento da produtividade agrícola graças a novas técnicas de cultivo, o crescimento urbano favorecendo a formação de burgos e o aumento da exploração dos camponeses.
O fortalecimento da Igreja Católica, a expansão do Império Carolíngio e a implantação das moedas nacionais.
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