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#684101
•
prova:
58115
•
questão 1
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
2016
•
FUNRIO
•
Prefeitura de Nilópolis - RJ
•
Professor I
Exibir texto associado
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um
parampa
(que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico
chumbado
, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo:
Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz:
É duro, né?
Minha resposta:
Não, é até confortável. Quer experimentar?
Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta:
Por que você está na cadeira de rodas?
Devolvo:
Porque eu quero. E você, por que não está na sua?
Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais:
Quero uma igual àquela!
Quando o pai
vem
se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo:
Compre logo uma para ele.
Sem contar os incontáveis comentários tipo
Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou
de nascença.
À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um
Foi acidente
?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando:
Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam...
Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos:
Jesus cura isso aí.
Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou:
Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você
.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim
costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado:
“Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.”
Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo
Que sorte ter ficado paraplégico
, não acreditaria. Mas eu disse:
Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
As cenas usuais no dia a dia de um paraplégico, segundo o autor, têm como
principal
característica os/a
A
comentários bem-humorados sobre a diferença como um privilégio deles.
B
insensibilidade dos pedestres diante das dificuldades enfrentadas por eles.
C
curiosidade indiscreta de desconhecidos sobre a causa da deficiência física.
D
ironia de conviver com médicos descrentes da ciência e confiantes na fé religiosa.
necessário selecionar uma resposta
muito bom! resposta correta!
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questão 2
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edital
Português
•
Interpretação de Textos
2016
•
FUNRIO
•
Prefeitura de Nilópolis - RJ
•
Professor I
Exibir texto associado
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um
parampa
(que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico
chumbado
, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo:
Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz:
É duro, né?
Minha resposta:
Não, é até confortável. Quer experimentar?
Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta:
Por que você está na cadeira de rodas?
Devolvo:
Porque eu quero. E você, por que não está na sua?
Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais:
Quero uma igual àquela!
Quando o pai
vem
se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo:
Compre logo uma para ele.
Sem contar os incontáveis comentários tipo
Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou
de nascença.
À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um
Foi acidente
?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando:
Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam...
Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos:
Jesus cura isso aí.
Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou:
Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você
.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim
costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado:
“Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.”
Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo
Que sorte ter ficado paraplégico
, não acreditaria. Mas eu disse:
Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
As respostas do paraplégico, narrador da crônica, às perguntas que lhe são feitas sobre a causa de estar em uma cadeira de rodas, revelam, de sua parte, o sentimento de
A
sarcasmo.
B
autoestima.
C
incredulidade.
D
altruísmo.
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#684103
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questão 3
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edital
Português
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Interpretação de Textos
2016
•
FUNRIO
•
Prefeitura de Nilópolis - RJ
•
Professor I
Exibir texto associado
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um
parampa
(que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico
chumbado
, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo:
Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz:
É duro, né?
Minha resposta:
Não, é até confortável. Quer experimentar?
Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta:
Por que você está na cadeira de rodas?
Devolvo:
Porque eu quero. E você, por que não está na sua?
Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais:
Quero uma igual àquela!
Quando o pai
vem
se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo:
Compre logo uma para ele.
Sem contar os incontáveis comentários tipo
Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou
de nascença.
À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um
Foi acidente
?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando:
Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam...
Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos:
Jesus cura isso aí.
Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou:
Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você
.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim
costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado:
“Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.”
Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo
Que sorte ter ficado paraplégico
, não acreditaria. Mas eu disse:
Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
A vantagem de ser paraplégico, segundo o cronista, é determinada pela capacidade demonstrada de
A
superação do trauma, por meio da confiança na cura.
B
construir, pela diferença, uma segunda identidade.
C
transformar o homem cultural em homem natural.
D
administrar uma terceira identidade como diferença.
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Ser deficiente é privilégio de ser diferente
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(que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico
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, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo:
Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz:
É duro, né?
Minha resposta:
Não, é até confortável. Quer experimentar?
Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta:
Por que você está na cadeira de rodas?
Devolvo:
Porque eu quero. E você, por que não está na sua?
Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais:
Quero uma igual àquela!
Quando o pai
vem
se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo:
Compre logo uma para ele.
Sem contar os incontáveis comentários tipo
Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou
de nascença.
À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um
Foi acidente
?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando:
Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam...
Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos:
Jesus cura isso aí.
Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou:
Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você
.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim
costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado:
“Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.”
Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo
Que sorte ter ficado paraplégico
, não acreditaria. Mas eu disse:
Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
A grosseria e a impaciência demonstradas pelo narrador, em suas respostas às perguntas incômodas de desconhecidos sobre a sua situação de usuário de cadeira de rodas, é um modo de ele provocar, no interlocutor,
A
pensamentos discriminatórios.
B
conformação religiosa.
C
risos descompromissados.
D
reflexões existenciais.
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(que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico
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, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo:
Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz:
É duro, né?
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Não, é até confortável. Quer experimentar?
Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta:
Por que você está na cadeira de rodas?
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Porque eu quero. E você, por que não está na sua?
Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais:
Quero uma igual àquela!
Quando o pai
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se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo:
Compre logo uma para ele.
Sem contar os incontáveis comentários tipo
Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou
de nascença.
À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um
Foi acidente
?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando:
Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam...
Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos:
Jesus cura isso aí.
Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou:
Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você
.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim
costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado:
“Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.”
Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo
Que sorte ter ficado paraplégico
, não acreditaria. Mas eu disse:
Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
O autor apresenta, no texto, duas expressões referentes aos paraplégicos -
parampa
e
chumbado
-, que são usadas para
A
exteriorizar o preconceito velado contra os paraplégicos.
B
estabelecer um código familiar de tratamento para os paraplégicos.
C
determinar uma diferença entre deficientes paulistas e cariocas.
D
amenizar o trauma de ser dependente de uma cadeira de rodas.
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