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30
#1331914
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prova:
92964
•
questão 1
prova
•
edital
Português
•
Morfologia
|
Artigos
|
Preposições
|
Adjetivos
|
Substantivos
2023
•
Ms Concursos E-consultoria
•
Prefeitura de Luis Eduardo Magalhaes - BA
•
Agente de Trânsito
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
Estude, valorize sua língua pátria! Imponha-se pela correção dos seus atos comunicativos e vá tomando liberdade de usar corretamente os aspectos linguísticos gramaticais da língua oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Marque o que se comprova na frase: “A tomada da liberdade em termos gramaticais”.
A
Período simples, oração absoluta.
B
Exemplo de substantivos polissílabos paroxítonos.
C
Uso de verbo de primeira conjugação no presente do modo indicativo.
D
Exemplos de artigos indefinidos.
E
Frase nominal formada de artigo definido que antecede e determina o substantivo, contração prepositiva, substantivo, preposição, substantivo, adjetivo.
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questão 2
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edital
Português
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Morfologia
|
Sintaxe
|
Preposições
|
Análise Sintática
2023
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
Estude, valorize sua língua pátria! Imponha-se pela correção dos seus atos comunicativos e vá tomando liberdade de usar corretamente os aspectos linguísticos gramaticais da língua oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após julgamento, marque a alternativa correta.
I
– O texto é formado por parágrafos, períodos e orações.
II
– No texto, há menção a dois tipos de gramaticas: dos padres e dos indígenas.
III
– A última frase do (2º§) é nominal.
IV
– Os termos: “
com
”; “
ou
”; “
em
” são todos invariáveis e pertencem
à mesma classe gramatical.
A
F; V; V; F.
B
V; V; V; F
C
F. V; F; V.
D
V; V; V; V.
E
V; V; F; V.
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questão 3
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edital
Português
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Interpretação de Textos
|
Figuras de Linguagem
2023
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
Estude, valorize sua língua pátria! Imponha-se pela correção dos seus atos comunicativos e vá tomando liberdade de usar corretamente os aspectos linguísticos gramaticais da língua oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Marque o exemplo de figura de linguagem que representa a frase: “Todos sabemos que o problema de alguns padres”
A
Silepse de pessoa.
B
Eufemismo.
C
Ironia.
D
Catacrese,
E
Metonímia.
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92964
•
questão 4
prova
•
edital
Português
•
Crase
|
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2023
•
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
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Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
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(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após julgamento, marque a alternativa correta.
I
– A expressão sublinhada em: “não
se
sabia
se a dificuldade” equivale a não “era sabido”.
II
– O uso do acento da crase em: “eram frequentes as referências
à
dificuldade” é obrigatória por imposição da regência nominal.
III
– As “Missões” representam o ponto de partida para o relacionamento dos jesuítas com os nativos.
IV
– O título do texto se relaciona com a necessidade de os missionários se familiarizarem com a língua dos nativos.
A
F; F; V; V.
B
V; F; V; F.
C
F. V; F; V.
D
V; V; V; V.
E
V; F; F; V.
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92964
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edital
Português
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Morfologia - Pronomes
|
Colocação Pronominal
2023
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Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
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(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
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Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
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Marque o que
não
se comprova na frase: “O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo”.
A
Uso de pronomes em posição de ênclise.
B
Na frase, há ocorrência de pronomes oblíquos átonos em posição de próclise.
C
Os dois primeiros verbos enunciam ações do presente do modo indicativo na terceira pessoa do singular.
D
Na frase, há três verbos de primeira conjugação.
E
O substantivo “ambiente” é polissílabo paroxítono escrito com hiato.
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