Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, é uma das diretrizes que a Política Nacional de Humanização propõe para qualificar o modo de se fazer saúde:
• Integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso.
• Criação de vínculo com o usuário.
• A vulnerabilidade e o risco do indivíduo são considerados.
• O diagnóstico é feito não só pelo saber dos especialistas clínicos, mas também leva em conta a história de quem está sendo cuidado.
As características acima definem:
Ainda conforme o artigo “O Psicólogo nas Políticas Públicas a partir da correlação entre a Clínica Ampliada e a Redução de Danos” (SILVA; MIANI; BONATTI, 2021), analise as assertivas abaixo:
I. A autonomia é uma importante propiciadora de condições que garantem o usuário enquanto protagonista de sua própria vida e, de certa forma, garantem também, a dependência do sujeito frente aos problemas enfrentados.
II. Os profissionais devem seguir uma escuta das demandas dos usuários, evitando recomendações pastorais e culpabilizantes.
III. O trabalho precisa ser realizado em uma lógica dialogal, na qual não há uma única verdade, mas o compartilhamento entre os saberes que irão auxiliar a construção de manejos do tratamento em relação à saúde do usuário.
IV. Levanta-se a necessidade de reconhecer as pluralidades e compreender que o sujeito apresenta demandas particulares e tem o direito de ser acolhido a partir delas.
Quais estão corretas?
Considerando a pesquisa de Cintra e Bernardo (2017) acerca das práticas de psicólogos inseridos na Atenção Básica em saúde, analise as assertivas a seguir:
I. Trabalhar “no território” é uma forma muito particular que os psicólogos assumem ao falar sobre ações que são realizadas fora da delimitação física do Centro de Saúde, que também se configuram como uma atuação profunda e comprometida de acordo com as características e necessidades da comunidade.
II. Para além da formação acadêmica, o posicionamento ético-político dos psicólogos é de extrema importância quando se pensa em práticas contextualizadas, pois são necessários o debate e o questionamento de estigmas sociais para sua superação.
III. É importante que a atuação do psicólogo na comunidade se limite a uma prática curativa e individualizante, adaptando os sujeitos ao atual funcionamento social.
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