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#1143263
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prova:
82711
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questão 1
prova
•
edital
Português
•
Morfologia
|
Morfologia - Pronomes
|
Substantivos
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Preposições
|
Pronomes Pessoais Retos
2023
•
FAB
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CIAAR
•
Odontólogo - Ortondontia
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Texto I
Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em 1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis (oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros). Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.
RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894.
Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).
Marque a opção em que o termo sublinhado foi classificado
incorretamente
.
A
“O ser humano
não
consegue voar [...]”. (Preposição).
B
“[...] o
homem
tem tentado alcançar as estrelas”. (Substantivo).
C
O espírito humano
de
vencer [...]”. (Preposição).
D
“[...]
ele
não tem força física suficiente para levantar o seu peso”. (Pronome).
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questão 10
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edital
Português
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Morfologia
|
Sintaxe
|
Fonologia
|
Interpretação de Textos
|
Morfologia Verbal
|
Preposições
|
Substantivos
|
Regência
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
|
Flexão Verbal de Tempo (presente, Pretérito e Futuro)
|
Flexão Verbal de Modo (indicativo, Subjuntivo e Imperativo)
|
Flexão Verbal de Pessoa: 1ª, 2ª e 3ª Pessoa
|
Noções de Fonética
2023
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Prefeitura de Luis Eduardo Magalhaes - BA
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Guarda Civil Municipal
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O BRASILEIRO E A LEITURA
(1º§)
“O brasileiro não lê” – remete o leitor à história de uma frase feita, e uma sugestão para quem insiste em repeti-la.
(2º§)
O brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado. Por obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo conversar muito sobre livros. Com uma frequência incômoda, não importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.
(3º§)
Quando temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez, enfim, eu os entenda. Ou talvez eu me faça entender.
(4º§)
O brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada brasileiro, se o brasileiro lesse.
(5º§)
O brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras têm desembarcado no país para investir na publicação de livros para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento incompreensível.
(6º§)
O brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu 40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o brasileiro não lê.
(7º§)
O brasileiro não lê – e os poucos que leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura, vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias, lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem sair de casa para praticar o hábito de não ler.
(8º§)
O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem
best-sellers
por aqui. Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos são escritos para crianças e adolescentes – que, como todos sabemos, trocaram os livros pelos
tablets
e só querem saber de games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de milhares de jovens brasileiros que não leem.
(9º§)
O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em algumas livrarias, a antologia “Toda poesia”, de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia
Cinquenta tons de cinza
, até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não leem.
(10º§)
Na semana passada, mais de 40 mil brasileiros (que não leem) eram esperados no Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá. Nas mesas de debates, editores discutiam maneiras de tornar o livro mais barato e autores conversavam sobre a melhor forma de chamar a atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6 e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão Preto (SP) deve receber mais de 500 mil pessoas. Na próxima segunda-feira (10), começa a venda de ingressos para a cultuada Festa Literária Internacional de Paraty, que inspirou festivais semelhantes em várias outras cidades do país. Haja eventos literários para os brasileiros que não leem.
(11º§)
Os brasileiros começaram a ler. Falta começar a mudar o discurso. Em vez de reclamar dos brasileiros que não leem, os brasileiros que leem deveriam se esforçar para espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês pessimistas não vai fazer ninguém abrir um livro. Eu poderia ter repetido tudo isso para cada pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas resolvi escrever, porque acredito que o brasileiro lê.
(
Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA
.
04.06.2021
) – (Texto Adaptado)
Analise as assertivas seguintes:
I
– A numeração crescente do trecho: “O
brasileiro
¹ não lê, mas
vez ou outra
²
aparecem
³
best-sellers
por aqui” – apresenta: substantivo polissílabo paroxítono; expressão com sentido de “
esporadicamente
”; verbo na terceira pessoa do presente do modo indicativo.
II
– A expressão: “
que se tornou
” equivale a: “
que foi tornado
”.
III
– Os termos prepositivos do trecho: “Ele é o símbolo
de
uma geração
de
novos autores
do
gênero” – são impostos pela regência nominal.
IV
– A ação verbal do trecho: “chegou ao primeiro lugar” – enuncia ideia do tempo maisque-perfeito do modo indicativo.
Marque a alternativa com a série correta.
A
I; II; III e IV.
B
Apenas III e IV.
C
Apenas I; II e III.
D
Apenas II e IV.
E
Apenas I. II e IV.
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Artigos
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Preposições
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Adjetivos
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Substantivos
2023
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Agente de Trânsito
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
Estude, valorize sua língua pátria! Imponha-se pela correção dos seus atos comunicativos e vá tomando liberdade de usar corretamente os aspectos linguísticos gramaticais da língua oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Marque o que se comprova na frase: “A tomada da liberdade em termos gramaticais”.
A
Período simples, oração absoluta.
B
Exemplo de substantivos polissílabos paroxítonos.
C
Uso de verbo de primeira conjugação no presente do modo indicativo.
D
Exemplos de artigos indefinidos.
E
Frase nominal formada de artigo definido que antecede e determina o substantivo, contração prepositiva, substantivo, preposição, substantivo, adjetivo.
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questão 14
prova
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edital
Português
•
Sintaxe
|
Morfologia Verbal
|
Morfologia - Pronomes
|
Pontuação
|
Morfologia
|
Substantivos
|
Orações Subordinadas Substantivas (subjetivas, Objetivas Diretas, Objetivas Indiretas)
|
Flexão Verbal de Modo (indicativo, Subjuntivo e Imperativo)
|
Pronomes Pessoais Oblíquos
|
Vírgula
2023
•
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Prefeitura de Luis Eduardo Magalhaes - BA
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Agente de Trânsito
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A TOMADA DA LIBERDADE EM TERMOS GRAMATICAIS
(1º§)
Na correspondência dos jesuítas eram frequentes as referências à dificuldade que certos padres tinham com a gramática no seu trabalho de catequese, nas Missões. Frequentes e obscuras: não se sabia se a dificuldade tão citada era com a gramática que os próprios padres ensinavam ou se era com a gramática dos nativos. Até descobrirem que “gramática” era um código para castidade.
(2º)
Todos sabemos que o problema de alguns padres era definitivamente manter seus votos de abstinência em meio aos índios. Ou no caso, às índias.
(3º§)
Conscientemente ou não, o código foi bem escolhido. Pecar contra a castidade, se aceitar que a correção gramatical é uma norma de boa conduta e as regras da língua equivalem a parâmetros morais. Fala-se na “pureza” do vernáculo e na sua poluição, ou violentação, vinda de fora e de um jeito ou de outro todo o vocabulário da perdição da língua (seu abastardamento, sua vulgarização, sua entrega a estrangeirismos como prostitutas do cais) tem conotações sexuais.
(4º§)
Tomar liberdade com a língua é uma atividade tão mal vista pelos guardiões da sua virtude como seria tomar liberdade com suas filhas. Que o povo peque contra a linguagem é aceitável, para a moral gramatical, já que ele vive na promiscuidade mesmo.
(5º§)
Mas pessoas educadas, que conhecem as regras, dedicarem-se a neologismos exibicionistas, à introdução de pronomes em lugares impróprios e ao uso de academicismos para fins antinaturais é visto como devassidão imperdoável. De escritores profissionais, principalmente, se espera que se mantenham carretos e castos a qualquer custo.
(6º§)
Mas vivemos com relação à gramática como viviam os jesuítas com relação à “gramática”, esforçando-nos para cumprir nossa missão – que não deixa de ser uma catequese, mesmo que só se dê o exemplo de como botar uma palavra depois da outra e viver disso com alguma dignidade – sem sucumbir às tentações à nossa volta. Também não conseguimos. O ambiente nos domina, a libertinagem nos chama, e pecamos o tempo todo.
(7º§)
Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados. Pense nisso!
(8º§)
Estude, valorize sua língua pátria! Imponha-se pela correção dos seus atos comunicativos e vá tomando liberdade de usar corretamente os aspectos linguísticos gramaticais da língua oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto adaptado)
Julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após julgamento, marque a alternativa correta.
I
– A vírgula da frase: “Deve-se ter cuidado com o estudo da gramática normativa da língua portuguesa, pois seus preceitos são padronizados” - separa uma oração coordenada explicativa.
II
– Os verbos da oração: “Estude, valorize sua língua pátria!” – enunciam ordem ou conselho.
III
– A palavra “
que
” do período: “Até descobrirem
que
“gramática” era um código para castidade” é uma conjunção subordinativa integrante.
IV
– A numeração crescente em: “não
se
¹ sabia se a
dificuldade
² tão citada era com a
gramática
³...” – identifica: pronome oblíquo em posição de próclise; substantivo abstrato polissílabo paroxítono; substantivo concreto polissílabo proparoxítono.
A
F; V; V; F.
B
V; V; V; F.
C
F. F; F; V.
D
V; F; V; V.
E
V; V; V; V.
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93041
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questão 25
prova
•
edital
Português
•
Morfologia
|
Substantivos
2023
•
maranatha-assessoria
•
Prefeitura de Farol - PR
•
Operador de Máquina Pesada
Leia o trecho abaixo, observando as palavras sublinhadas.
“Uma rara
cobra
naja (
Naja naja
) com albinismo entrou em uma casa indiana durante uma forte
tempestade
. A
serpente
de veneno potencialmente mortal foi capturada por um
funcionário
do Fundo de Conservação da Vida Selvagem e da Natureza (
WNCT, Wildlife & Nature Conservation Trust
).”
RARA cobra albina invade casa durante tempestade e é capturada na Índia. Galileu, 14 de maio de 2023. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2023/05/rara-cobra-albinainvade-casa-durante-tempestade-e-e-capturada-na-india.ghtml
. Acesso em: 14 mai.2023.
A palavra que é um substantivo masculino flexionado no singular é:
A
“cobra”.
B
“tempestade”.
C
“serpente”.
D
“funcionário”.
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