A Cannabis spp. é uma planta herbácea da família das Canabiáceas, sendo conhecida como maconha ou cânhamo. Seu uso abusivo ou recreativo já é amplamente difundido e seu uso medicinal vem sendo ampliado ao longo dos últimos anos. Os principais fitocanabinoides que podem ser extraídos da Cannabis são o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabinol (THC).
Considerando essas informações, julgue o item.
O uso de Cannabis com álcool não apresenta riscos ao usuário, visto que possuem mecanismos de ação e efeitos distintos no sistema nervoso central (SNC).
O CBD possui como mecanismo de ação o agonismo de receptores do tipo CB1 e CB2.
A Cannabis pode interagir com medicamentos hipnóticos como o zolpidem, potencializando o seu efeito depressor do SNC, com possível alteração do julgamento e da coordenação motora.
Casos de intoxicações medicamentosas, sejam elas intencionais ou não, devem ser tratados com rapidez e com antídotos específicos para cada situação. Sobre as intoxicações exógenas é correto afirmar:
A acetilcisteína, agente mucolítico é indicada para tratamento de intoxicação por dipirona.
O ácido fólico, que é uma vitamina do complexo B, é indicado para o tratamento adjunto da intoxicação por metanol.
O Flumazenil é o agente reversor utilizado em intoxicações por opioides.
O carvão ativado deve ser utilizado em todos os tipos de intoxicações medicamentosas a fim de reduzir a absorção do fármaco.
Naloxona é o agente reversor mais indicado para tratamento de intoxicações por benzodiazepínicos.
Todos os pacientes intoxicados devem ser tratados como se estivessem em uma intoxicação fatal, sendo iniciado o tratamento necessário de salvamento de vida. O diagnóstico da intoxicação deve ser realizado utilizando dados recolhidos da história, exame físico direcionado e testes laboratoriais disponíveis. Sobre as síndromes presentes em intoxicações é possível afirmar:
Na síndrome beta- adrenérgica, o paciente apresenta hipotensão com bradicardia e as pupilas ficam pequenas e reduzidas.
Nos casos de sindrome simpatolítica, a pressão arterial, a pulsação e o peristaltismo estão sempre aumentados, exemplo de intoxicação por opioides.
Na sindrome colinérgica muscarínica ocorre bradicardia, miose, sudorese, salivação excessiva e incontinência urinária, exemplo de intoxicação por betanecol.
Em casos de sindrome colinérgica nicotínica, a estimulação de receptores ativa os sistemas parassimpático e simpático, porém evidência apenas o quadro de taquicardia acentuada, não sendo evidenciado bradicardia.
Na sindrome anticolinérgica (antimuscarínica) evidencia-se bradicardia e hipotensão. As pupilas ficam muito reduzidas e a pele vermelha, quente e seca.
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