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#647795
•
prova:
56421
•
questão 1
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2016
•
VUNESP
•
Prefeitura de Registro - SP
•
Advogado
Exibir texto associado
Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro.
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro.
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico.
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles.
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”.
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”.
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca.
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio.
Folha de S.Paulo
, 28.11.2015. Adaptado)
Segundo o texto, o fato de as pessoas sustentarem pontos de vista diferentes sobre um mesmo dado de realidade
A
decorre de um mecanismo espontâneo, desencadeado pelo cérebro, que as faz convictas do que afirmam.
B
explica a natural tendência humana a ser “do contra”, independentemente da verdade do que se defende.
C
justifica o desejo humano de vencer pelo convencimento do outro, mesmo quando não há exatidão no argumento.
D
implica uma nova perspectiva de abordagem do real, a qual se sobrepõe a polarizações de ideias e fatos.
E
procede das convicções adquiridas ao longo da vida, tornando o cérebro dependente da vivência de realidades particulares.
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#647796
•
prova:
56421
•
questão 2
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2016
•
VUNESP
•
Prefeitura de Registro - SP
•
Advogado
Exibir texto associado
Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro.
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro.
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico.
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles.
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”.
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”.
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca.
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio.
Folha de S.Paulo
, 28.11.2015. Adaptado)
A historieta norte-americana relatada no penúltimo parágrafo
A
comprova, com dados do real, a tese de que subordinados devem obediência às opiniões de chefes, seguindo a linha de raciocínio destes.
B
exemplifica, com base em dados da ficção, o princípio segundo o qual, nas assembleias estudantis, não se tolera cerceamento de ideias divergentes.
C
ilustra, com humor, a tese de que o cérebro, muitas vezes, reage de forma tendenciosa, independentemente de convicções racionais
D
consagra, com elementos abstratos, a ideia de que a concordância com a maioria é sinal de esperteza, para escamotear pontos de vista insustentáveis.
E
demonstra, com base em comportamentos, o princípio segundo o qual ideias diferentes nem sempre levam aos melhores resultados.
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56421
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questão 3
simulado
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prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
2016
•
VUNESP
•
Prefeitura de Registro - SP
•
Advogado
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Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro.
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro.
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico.
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles.
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”.
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”.
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca.
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio.
Folha de S.Paulo
, 28.11.2015. Adaptado)
A relação de sentido que existe entre as palavras
desavisado
e
prevenido
existe também entre
A
dissidentes e concordes.
B
tendenciosos e simpatizantes.
C
parcialidade e parcimônia.
D
distorção e contorção.
E
confirmação e sanção.
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#647798
•
prova:
56421
•
questão 4
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Concordância Verbal e Concordância Nominal
2016
•
VUNESP
•
Prefeitura de Registro - SP
•
Advogado
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Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro.
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro.
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico.
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles.
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”.
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”.
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca.
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio.
Folha de S.Paulo
, 28.11.2015. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve a passagem seguinte, obedecendo à norma-padrão de concordância verbal e nominal.
Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro. Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos.
A
Ou seja, não se tratam de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo cérebro. Não vão haver permissões para ideias próprias, só se permite alguns pensamentos.
B
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo cérebro. Não pode haver permissões para ideias próprias, só se permitem alguns pensamentos.
C
Ou seja, não se tratam de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de viés involuntariamente criados pelo cérebro. Não pode existir permissões para ideias próprias, só se permite alguns pensamentos.
D
Ou seja, não se trata de distorções deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de viés involuntariamente criado pelo cérebro. Não vão existir permissões para ideias próprias, só é permitido alguns pensamentos.
E
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo cérebro. Não pode existirem permissões para ideias próprias, só alguns pensamentos se permitem.
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56421
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questão 5
simulado
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•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Orações Subordinadas Adverbiais - Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional
|
Uso dos Conectivos
2016
•
VUNESP
•
Prefeitura de Registro - SP
•
Advogado
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Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. “Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que nada, se jogou”, diz o outro.
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma “malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo cérebro.
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um problema inclusive para o método científico.
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos é o pensamento de grupo.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram isso antes deles.
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”.
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”.
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca.
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio.
Folha de S.Paulo
, 28.11.2015. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as passagens destacadas no trecho a seguir estão reescritas com correção e fidelidade ao sentido original.
Estudos mostram que,
se um voluntário desavisado é colocado
em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões,
mesmo que estejam
obviamente errados.
A
... desde que um voluntário desavisado é colocado ... assim como estão...
B
... se caso um voluntário desavisado seja colocado ... apesar de que estão...
C
... contanto que um voluntário desavisado é colocado ... à medida que estejam...
D
... caso um voluntário desavisado seja colocado... apesar de estarem...
E
... conforme um voluntário desavisado seja colocado ...embora estejam...
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