Instrução: Leia atentamente os dois primeiros parágrafos do texto Panta rei?, do filósofo Mario Sergio Cortella e responda à questão.
Novo ano, vida nova? Esperança não delirante? Então, mais uma vez, cante -se a primeira estrofe da marcha-rancho “Até quarta-feira” (composta por H. Silva e Paulo Setti), grande sucesso em 1967 na voz do sambista Noite Ilustrada: “este ano não vai ser igual àquele que passou”. Então, novamente, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Em meados do século 20, o mesmo Noite Ilustrada gravou esse clássico do cientista Paulo Vanzolini e, desde aquela época, amiúde recordamos da fundamental – em todos os sentidos – “Volta por cima”. Afinal em vários momentos e de muitas maneiras, cada um do seu jeito, sempre podemos dizer que “ali onde eu chorei / qualquer um chorava / dar a volta por cima que eu dei / quero ver quem dava”.
Este ano não vai ser igual àquele que passou! Aliás, daria para ser de outro modo? Há possibilidade de algum ano, mês ou dia ser idêntico a outro qualquer, como se ficássemos aprisionados no “feitiço do tempo”? Eis aí a chave para abrir um dos pensamentos mais instigantes quando se deseja refletir sobre a vida no dia a dia e as intercorrências dela advindas; fala-se com frequência uma frase que pareceria máxima popular: “Nenhum homem toma banho duas vezes no mesmo rio, pois, quando volta a ele, nem o rio é o mesmo e nem mais o homem o é”. [...]
(CORTELLA, M. S. Não espere pelo epitáfio. Provocações filosóficas. Petrópolis: Vozes, 2014.)
A respeito de tempos verbais utilizados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O verbo cantar (linha 1) está empregado no imperativo afirmativo e expressa sentido de um convite ou uma exortação.
( ) Na linha 8, a forma verbal daria está empregada como forma polida de perguntar, pode ser substituída por dá, no presente do indicativo.
( ) A forma verbal ficássemos (linha 9), no futuro do pretérito, expressa ação que pode ocorrer posteriormente a uma outra passada.
( ) Na linha 5, a forma verbal recordamos, empregada no pretérito perfeito do indicativo, expressa ação duradoura, mas concluída no passado.
( ) O verbo abrir (linha 10) está empregado no infinitivo impessoal, não se referindo a sujeito algum no texto.
Assinale a sequência correta.
Instrução: Leia o texto e responda à questão.
No decurso da minha longa vida, recebi dos meus companheiros um reconhecimento muito maior do que aquele que mereço e confesso que o meu sentido de humildade sempre se sobrepôs ao meu prazer. Mas nunca, em ocasiões anteriores, a dor se sobrepôs tanto ao prazer como agora. Todos nós, que estamos preocupados com a paz e o triunfo da razão e da justiça, devemos estar hoje claramente conscientes do peso que uma pequeníssima justificação e uma boa vontade honesta podem exercer sobre os acontecimentos na vida política. Mas, independentemente disso, e independentemente do nosso destino, podemos estar certos de que, sem os esforços incansáveis daqueles que estão preocupados com o bem-estar da humanidade como um todo, a maioria da espécie humana estaria muito pior do que se encontra realmente agora.
(Einstein, Albert. Disponível em http://www.citador.pt/textos/. Acesso em: 02/07/2019.)
Sobre sentidos do texto, analise as afirmativas.
I- O trecho No decurso da minha longa vida exprime ideia de tempo ao que é dito posteriormente.
II- No trecho Todos nós, que estamos preocupados com a paz e o triunfo da razão e da justiça, devemos estar hoje claramente conscientes, a oração entre vírgulas esclarece o sentido da expressão Todos nós.
III- Em podemos estar certos de que, sem os esforços incansáveis daqueles que estão preocupados com o bem-estar da humanidade como um todo, a maioria da espécie humana estaria muito pior, o trecho entre vírgulas acrescenta uma circunstância de modo ao período.
IV- Em a maioria da espécie humana estaria muito pior do que se encontra realmente agora., a segunda oração exprime sentido de concessão à anterior.
Estão corretas as afirmativas
© copyright - todos os direitos reservados | olhonavaga.com.br