A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários países da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bemestar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. [...]
O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.
A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo, através da pulsação, dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal, ou seja, respostas motoras.
(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude. Acesso em: 20/09/2019.)
Uma das tarefas mais difíceis desta vida, por alguma razão ainda não explicada pela ciência, é aprender uma das suas regras mais fáceis. A regra é a seguinte: certas coisas não se fazem. Não têm nada a ver com o fato de serem permitidas ou não por lei. Também podem não ser, por si mesmas, boas ou más, certas ou erradas. São apenas coisas que não se fazem. Por quê? Porque não se fazem, só por isso – não por uma pessoa dotada de coeficientes médios de decência, consideração pelos outros e boa educação. E quais são elas? Aí, se você não sabe, temos um problema. Ou se aprende isso antes dos 10 anos de idade ou não se aprende nunca. A língua inglesa tem uma expressão admirável a esse respeito: “It’s not done”. Na tradução mais direta, quer dizer: “Não se faz” – e há todo um universo moral contido nesse “não se faz”. É o que divide, no fundo, a qualidade interior dos seres humanos. Quem sabe naturalmente o que não se deve fazer, sem ter de perguntar a cada meia hora se deve agir assim ou assado, está no lado do bem. Quem não sabe está no lado escuro da força.
(GUZZO, J.R. Revista Veja, ed. 2644.)
No trecho Por quê? Porque não se fazem, só por isso, a palavra porque foi grafada corretamente nas duas situações, segundo as regras da escrita culta. Analise as frases.
I- A secretária não sabe porque sua empresa jamais contratou pessoas com deficiência.
II- Não me parece difícil entender o porquê da falta de preparo dos candidatos a cargos eletivos na política.
III- Os passageiros de voos noturnos quase sempre carregam travesseiro, por quê?
IV- Não se deve fazer intrigas por que pode prejudicar quem as fez.
V- As razões por que desisti daquele emprego são puramente pessoais.
Segundo as regras da escrita culta, está correta a grafia da palavra porque em
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