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P
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N
E
Linhas por página
5
15
30
#1059230
•
prova:
75872
•
questão 1
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Interpretação de Textos
|
Morfologia - Pronomes
|
Análise Sintática
|
Figuras de Linguagem
|
Pronomes Pessoais Oblíquos
|
Colocação Pronominal
2020
•
Asconprev
•
Prefeitura Municipal de Moreilândia
•
Fisioterapeuta
Exibir texto associado
Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso?
O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pósdoutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.
Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixouvoce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
A organização do texto deve ser feita com nexos lógicos adequados, encadeando-se coerentemente as ideias e evitando-se frases e períodos desconexos. Assim, sobre o primeiro parágrafo do texto é incorreto afirmar:
A
A expressão “click” configura um exemplo da figura de linguagem, onomatopeia, que consiste em reproduzir um determinado som.
B
No trecho “
Se
lambuzou inteiro de papinha”, o termo “se” é um exemplo de pronome reflexivo e seu uso proclítico, de acordo com a norma padrão, está inadequado.
C
No trecho iniciado por “
Se
antes os registros...”, o termo “se” conduz o conteúdo enunciado para o campo da possibilidade.
D
No trecho “E nem é preciso
esperar por uma ocasião especial
para publicar fotos e vídeos” a parte em destaque funciona como objeto direto da oração anterior.
E
O último período do parágrafo em análise é um exemplo de período simples, formado por uma única oração absoluta com predicado nominal.
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#1059231
•
prova:
75872
•
questão 2
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Interpretação de Textos
|
Regência
|
Análise Sintática
|
Sujeito e Predicado
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2020
•
Asconprev
•
Prefeitura Municipal de Moreilândia
•
Fisioterapeuta
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Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso?
O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pósdoutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.
Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixouvoce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Observando a imagem e o enunciado verbal que formam o meme e relacionando-o ao assunto do texto, marque a alternativa
correta:
A
As expressões “você” e “isso”, referem-se respectivamente a “criança” e “imagem”.
B
A segunda oração do meme funciona como complemento verbal do verbo transitivo indireto “deixar”.
C
Pode-se inferir que o meme critica as fotos infantis estranhas postadas nas redes sociais.
D
Apesar do uso de palavras diferentes, semanticamente, o sujeito das duas orações que compõe o enunciado verbal do meme é o mesmo.
E
Observando o enunciado verbal do meme, os verbos das duas orações são classificados como transitivos diretos e, portanto, formam predicados verbais.
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#1059232
•
prova:
75872
•
questão 3
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Interpretação de Textos
|
Morfologia - Pronomes
|
Uso dos Conectivos
|
Concordância Verbal e Concordância Nominal
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
|
Coesão e Coerência
|
Pronomes Demonstrativos
|
Pronomes Relativos
|
Pronomes Pessoais Retos
2020
•
Asconprev
•
Prefeitura Municipal de Moreilândia
•
Fisioterapeuta
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Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso?
O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pósdoutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.
Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixouvoce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Observe as falas a seguir de Clotilde Perez no segundo parágrafo e marque a alternativa correta:
I. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais.”
II. “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”
A
A substituição do verbo “haver” na fala I por “existir” só é possível fazendo adaptações à concordância verbal.
B
Na fala I, o pronome “isso” foi utilizado no contexto porque retoma a informação contida na oração anterior.
C
Na fala II, a expressão “que” é um exemplo de pronome relativo e se relaciona com o termo “crianças”.
D
Na fala II, o termo “Afinal” exerce no contexto a função semântica de finalidade.
E
O termo “elas” no último período da fala II retoma as expressões “pessoas” e “crianças”.
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#1059233
•
prova:
75872
•
questão 4
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Morfologia Verbal
|
Pontuação
|
Crase
|
Uso dos Conectivos
|
Concordância Verbal e Concordância Nominal
|
Locução Verbal
|
Parênteses
2020
•
Asconprev
•
Prefeitura Municipal de Moreilândia
•
Fisioterapeuta
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O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pósdoutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.
Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixouvoce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Releia o trecho a seguir do terceiro parágrafo do texto e marque a alternativa correta sobre os elementos linguísticos:
Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita.
A
Há duas locuções verbais presentes no primeiro período do texto.
B
O uso dos parênteses tanto enfatiza o argumento utilizado pela autora do texto, quanto destaca o sentido semântico condicional da situação abordada.
C
A expressão “mas” poderia ser substituída sem prejuízo de sentido semântico e sintático pelo termo “embora”.
D
O uso da crase em “à qual” está adequada pois se refere a um termo feminino: “toda a sociedade.”
E
Se o termo “toda a sociedade” fosse substituído por “todos”, haveria alteração tanto na concordância da frase que o sucede quanto com relação a crase utilizada.
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#1059234
•
prova:
75872
•
questão 5
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Coesão e Coerência
|
Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
|
Redação e Reescritura de Texto
2020
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Prefeitura Municipal de Moreilândia
•
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O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pósdoutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.
Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixouvoce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Analise as seguintes reescritas do período retirado do quarto parágrafo do texto. Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.
I. Pelo fato de poderem reverberar de forma negativa no futuro, as imagens que você posta, atualmente, do seu filho podem trazer malestar, embaraço ou matéria para bullying, dependendo do teor.
II. Como podem refletir algo negativo no futuro, as imagens que você posta, hoje, do seu filho, dependendo do teor, podem trazer mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.
III. Qualquer imagem que você posta do seu filho, independentemente de seu teor, pode fazer estragos em sua vida futura, tornando-se fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.
IV. Não importa se reverberem de forma negativa atualmente, dependendo do conteúdo, no futuro, as imagens que você posta do seu filho podem propiciar mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.
Quais preservam o sentido, a clareza e a correção do texto?
A
Apenas I e II.
B
Apenas II e III.
C
Apenas III e IV.
D
Apenas I, II e IV.
E
I, II, III e IV.
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