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#515944
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42375
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questão 1
simulado
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prova
•
edital
Português
2015
•
Unioeste
•
Unioeste
•
Advogado
Exibir texto associado
Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
"Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.” A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da
Anvisa
, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da primeira mesa do Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, ao lado de José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter especial da
Folha
.
Para o diretor da Anvisa, há uma impressão falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7% corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo”. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
José Gomes Temporão cita como preocupante para todo o funcionamento do sistema de saúde o estudo divulgado pelo IBGE em 21 de agosto, segundo o qual 60% da população brasileira está acima do peso. “Estamos nos aproximando velozmente do padrão americano e isso aumenta consideravelmente os custos do sistema”. Para o ex-ministro, falta legislação que ajude a intimidar o consumo de itens que contribuem para esse quadro. “[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis.”
Temporão afirma haver confusão entre tecnologias de última geração e assistência médica. O acesso a direitos estaria subordinado a desejos da “indústria da saúde”.
Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos”. Segundo ele, o Brasil seria uma rara exceção em que a ampliação da tecnologia se deu de forma mais igualitária, graças ao SUS.
“Deveríamos estimular o reconhecimento do sistema público de saúde como um patrimônio fundamental para a justiça social e a democracia brasileira, como parte do processo civilizatório e que deve ser fortalecido”.
SMARTPHONES
Último a falar, Marcos Boscolo sugeriu que o acesso à tecnologia deve partir do “empoderamento das pessoas na gestão da saúde”. Isso seria, por exemplo, permitir às pessoas monitorar sua saúde a partir de smartphones e indicadores objetivos. Esses indicadores viriam dos hospitais, que deveriam contar com bancos de dados para mapear o perfil da população e gerir o sistema.
Boscolo em seguida apontou a desigualdade regional brasileira como um problema grave para o sistema de saúde. Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste é de 7%. Além do mais, os profissionais da saúde deixam essas regiões para se estabelecer nos grandes centros, criando um problema de falta de mão-de-obra qualificada.
Para Temporão, “é inviável um sistema em que as pessoas buscam um especialista sem passar por um generalista”, como ocorre na Inglaterra e no Canadá, países que inspiraram o modelo do SUS.
“Ainda não utilizamos adequadamente tecnologias disponíveis há algumas décadas”, disse Barbosa, da Anvisa. Melhorar a formação do profissional de saúde, integrar os serviços e rever parte da regulação do sistema seriam os passos para superar o problema, segundo ele.
(Philippe Scerb - colaboração para a Folha de São Paulo, visualizado em 31 de agosto de 2015.)
Qual a relação, produzida no texto, entre a saúde e o uso das tecnologias?
A)
Segundo o texto, não usamos as tecnologias como deveríamos.
B)
Não há relação entre a saúde e o uso das tecnologias, segundo o texto.
C)
A relação se baseia num uso narcisista dos smartphones pela população.
D)
Sobretudo, a relação entre um automonitoramento com o auxílio dos smartphones.
E)
A relação estaria num uso específico de redes wi-fi para o monitoramento da saúde dos pacientes.
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questão 2
simulado
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Português
2015
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Unioeste
•
Advogado
Exibir texto associado
Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
"Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.” A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da
Anvisa
, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da primeira mesa do Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, ao lado de José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter especial da
Folha
.
Para o diretor da Anvisa, há uma impressão falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7% corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo”. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
José Gomes Temporão cita como preocupante para todo o funcionamento do sistema de saúde o estudo divulgado pelo IBGE em 21 de agosto, segundo o qual 60% da população brasileira está acima do peso. “Estamos nos aproximando velozmente do padrão americano e isso aumenta consideravelmente os custos do sistema”. Para o ex-ministro, falta legislação que ajude a intimidar o consumo de itens que contribuem para esse quadro. “[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis.”
Temporão afirma haver confusão entre tecnologias de última geração e assistência médica. O acesso a direitos estaria subordinado a desejos da “indústria da saúde”.
Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos”. Segundo ele, o Brasil seria uma rara exceção em que a ampliação da tecnologia se deu de forma mais igualitária, graças ao SUS.
“Deveríamos estimular o reconhecimento do sistema público de saúde como um patrimônio fundamental para a justiça social e a democracia brasileira, como parte do processo civilizatório e que deve ser fortalecido”.
SMARTPHONES
Último a falar, Marcos Boscolo sugeriu que o acesso à tecnologia deve partir do “empoderamento das pessoas na gestão da saúde”. Isso seria, por exemplo, permitir às pessoas monitorar sua saúde a partir de smartphones e indicadores objetivos. Esses indicadores viriam dos hospitais, que deveriam contar com bancos de dados para mapear o perfil da população e gerir o sistema.
Boscolo em seguida apontou a desigualdade regional brasileira como um problema grave para o sistema de saúde. Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste é de 7%. Além do mais, os profissionais da saúde deixam essas regiões para se estabelecer nos grandes centros, criando um problema de falta de mão-de-obra qualificada.
Para Temporão, “é inviável um sistema em que as pessoas buscam um especialista sem passar por um generalista”, como ocorre na Inglaterra e no Canadá, países que inspiraram o modelo do SUS.
“Ainda não utilizamos adequadamente tecnologias disponíveis há algumas décadas”, disse Barbosa, da Anvisa. Melhorar a formação do profissional de saúde, integrar os serviços e rever parte da regulação do sistema seriam os passos para superar o problema, segundo ele.
(Philippe Scerb - colaboração para a Folha de São Paulo, visualizado em 31 de agosto de 2015.)
Em: “Estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população” significa, segundo o texto, que
A)
alguma doença está afetando a população a ponto de jovens aparentarem mais idade do que têm.
B)
os jovens estão ficando velhos cada vez mais cedo em virtude da falta de planejamento individual.
C)
o envelhecimento da população está ligado à publicidade que promove à ingestão de álcool e de alimentos inadequados.
D)
diferentemente da Europa, os nossos jovens se envolvem com álcool e drogas muito cedo e isso produz um envelhecimento acelerado.
E)
a população brasileira tem uma maior expectativa de vida e isso produz uma população mais velha sem que se tenha um sistema de saúde eficiente.
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questão 3
simulado
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Português
2015
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Unioeste
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Advogado
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Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
"Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.” A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da
Anvisa
, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da primeira mesa do Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, ao lado de José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter especial da
Folha
.
Para o diretor da Anvisa, há uma impressão falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7% corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo”. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
José Gomes Temporão cita como preocupante para todo o funcionamento do sistema de saúde o estudo divulgado pelo IBGE em 21 de agosto, segundo o qual 60% da população brasileira está acima do peso. “Estamos nos aproximando velozmente do padrão americano e isso aumenta consideravelmente os custos do sistema”. Para o ex-ministro, falta legislação que ajude a intimidar o consumo de itens que contribuem para esse quadro. “[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis.”
Temporão afirma haver confusão entre tecnologias de última geração e assistência médica. O acesso a direitos estaria subordinado a desejos da “indústria da saúde”.
Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos”. Segundo ele, o Brasil seria uma rara exceção em que a ampliação da tecnologia se deu de forma mais igualitária, graças ao SUS.
“Deveríamos estimular o reconhecimento do sistema público de saúde como um patrimônio fundamental para a justiça social e a democracia brasileira, como parte do processo civilizatório e que deve ser fortalecido”.
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Último a falar, Marcos Boscolo sugeriu que o acesso à tecnologia deve partir do “empoderamento das pessoas na gestão da saúde”. Isso seria, por exemplo, permitir às pessoas monitorar sua saúde a partir de smartphones e indicadores objetivos. Esses indicadores viriam dos hospitais, que deveriam contar com bancos de dados para mapear o perfil da população e gerir o sistema.
Boscolo em seguida apontou a desigualdade regional brasileira como um problema grave para o sistema de saúde. Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste é de 7%. Além do mais, os profissionais da saúde deixam essas regiões para se estabelecer nos grandes centros, criando um problema de falta de mão-de-obra qualificada.
Para Temporão, “é inviável um sistema em que as pessoas buscam um especialista sem passar por um generalista”, como ocorre na Inglaterra e no Canadá, países que inspiraram o modelo do SUS.
“Ainda não utilizamos adequadamente tecnologias disponíveis há algumas décadas”, disse Barbosa, da Anvisa. Melhorar a formação do profissional de saúde, integrar os serviços e rever parte da regulação do sistema seriam os passos para superar o problema, segundo ele.
(Philippe Scerb - colaboração para a Folha de São Paulo, visualizado em 31 de agosto de 2015.)
Segundo um dos palestrantes, só NÃO é possível apontar como um dos grandes problemas para o sistema de saúde:
A)
Os baixos salários dos profissionais da área de saúde nas regiões Norte e Nordeste, sobretudo.
B)
Os profissionais da saúde deixam as regiões Norte e Nordeste para se estabelecer nos grandes centros.
C)
A falta de mão-de-obra qualificada em certas regiões por conta de migração dos profissionais de saúde para os grandes centros.
D)
O grande fosso de desigualdades entre algumas regiões do país, sobretudo entre o Sul e o Sudeste, de um lado, e o Norte e Nordeste, do outro.
E)
Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste não atinge 10%.
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Português
2015
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Advogado
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Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
"Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.” A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da
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, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da primeira mesa do Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, ao lado de José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter especial da
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Para o diretor da Anvisa, há uma impressão falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7% corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo”. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
José Gomes Temporão cita como preocupante para todo o funcionamento do sistema de saúde o estudo divulgado pelo IBGE em 21 de agosto, segundo o qual 60% da população brasileira está acima do peso. “Estamos nos aproximando velozmente do padrão americano e isso aumenta consideravelmente os custos do sistema”. Para o ex-ministro, falta legislação que ajude a intimidar o consumo de itens que contribuem para esse quadro. “[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis.”
Temporão afirma haver confusão entre tecnologias de última geração e assistência médica. O acesso a direitos estaria subordinado a desejos da “indústria da saúde”.
Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos”. Segundo ele, o Brasil seria uma rara exceção em que a ampliação da tecnologia se deu de forma mais igualitária, graças ao SUS.
“Deveríamos estimular o reconhecimento do sistema público de saúde como um patrimônio fundamental para a justiça social e a democracia brasileira, como parte do processo civilizatório e que deve ser fortalecido”.
SMARTPHONES
Último a falar, Marcos Boscolo sugeriu que o acesso à tecnologia deve partir do “empoderamento das pessoas na gestão da saúde”. Isso seria, por exemplo, permitir às pessoas monitorar sua saúde a partir de smartphones e indicadores objetivos. Esses indicadores viriam dos hospitais, que deveriam contar com bancos de dados para mapear o perfil da população e gerir o sistema.
Boscolo em seguida apontou a desigualdade regional brasileira como um problema grave para o sistema de saúde. Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste é de 7%. Além do mais, os profissionais da saúde deixam essas regiões para se estabelecer nos grandes centros, criando um problema de falta de mão-de-obra qualificada.
Para Temporão, “é inviável um sistema em que as pessoas buscam um especialista sem passar por um generalista”, como ocorre na Inglaterra e no Canadá, países que inspiraram o modelo do SUS.
“Ainda não utilizamos adequadamente tecnologias disponíveis há algumas décadas”, disse Barbosa, da Anvisa. Melhorar a formação do profissional de saúde, integrar os serviços e rever parte da regulação do sistema seriam os passos para superar o problema, segundo ele.
(Philippe Scerb - colaboração para a Folha de São Paulo, visualizado em 31 de agosto de 2015.)
Em “A propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis”, o ex-ministro refere-se
A)
às propagandas de cerveja cuja exploração do corpo feminino é imoral e as propagandas de alimentos infantis cujo controle não é realizado adequadamente.
B)
às grandes quantidades de propagandas de cerveja que estimulam o seu consumo e as propagandas de alimentos infantis naturais.
C)
às propagandas que exploram as crianças sem se responsabilizarem pelo excesso de trabalho a que são submetidas e ao excesso de propagandas de bebidas alcoólicas.
D)
às propagandas de alimentos infantis que estimulam o consumo de açúcar, por exemplo, sem uma indicação específica e a às propagandas de cerveja cujas imagens são imorais.
E)
às propagandas de alimentos infantis que veiculam seus produtos sem preocupação com a qualidade dos alimentos e ao excesso de propagandas de bebidas que estimulam o consumo.
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2015
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Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
"Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.” A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da
Anvisa
, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da primeira mesa do Fórum Tecnologia e Acesso à Saúde, ao lado de José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter especial da
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.
Para o diretor da Anvisa, há uma impressão falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7% corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo”. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
José Gomes Temporão cita como preocupante para todo o funcionamento do sistema de saúde o estudo divulgado pelo IBGE em 21 de agosto, segundo o qual 60% da população brasileira está acima do peso. “Estamos nos aproximando velozmente do padrão americano e isso aumenta consideravelmente os custos do sistema”. Para o ex-ministro, falta legislação que ajude a intimidar o consumo de itens que contribuem para esse quadro. “[O Congresso] É incapaz de regular a propaganda obscena de cerveja e alimentos infantis.”
Temporão afirma haver confusão entre tecnologias de última geração e assistência médica. O acesso a direitos estaria subordinado a desejos da “indústria da saúde”.
Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos”. Segundo ele, o Brasil seria uma rara exceção em que a ampliação da tecnologia se deu de forma mais igualitária, graças ao SUS.
“Deveríamos estimular o reconhecimento do sistema público de saúde como um patrimônio fundamental para a justiça social e a democracia brasileira, como parte do processo civilizatório e que deve ser fortalecido”.
SMARTPHONES
Último a falar, Marcos Boscolo sugeriu que o acesso à tecnologia deve partir do “empoderamento das pessoas na gestão da saúde”. Isso seria, por exemplo, permitir às pessoas monitorar sua saúde a partir de smartphones e indicadores objetivos. Esses indicadores viriam dos hospitais, que deveriam contar com bancos de dados para mapear o perfil da população e gerir o sistema.
Boscolo em seguida apontou a desigualdade regional brasileira como um problema grave para o sistema de saúde. Enquanto 44% da população paulista tem um plano de saúde privado, o percentual em alguns estados do Norte e do Nordeste é de 7%. Além do mais, os profissionais da saúde deixam essas regiões para se estabelecer nos grandes centros, criando um problema de falta de mão-de-obra qualificada.
Para Temporão, “é inviável um sistema em que as pessoas buscam um especialista sem passar por um generalista”, como ocorre na Inglaterra e no Canadá, países que inspiraram o modelo do SUS.
“Ainda não utilizamos adequadamente tecnologias disponíveis há algumas décadas”, disse Barbosa, da Anvisa. Melhorar a formação do profissional de saúde, integrar os serviços e rever parte da regulação do sistema seriam os passos para superar o problema, segundo ele.
(Philippe Scerb - colaboração para a Folha de São Paulo, visualizado em 31 de agosto de 2015.)
Em “Para o ex-ministro, os avanços tecnológicos geralmente beneficiam “apenas umas casta de cidadãos””. A expressão “ex-ministro” refere-se a
A)
Jarbas Barbosa.
B)
Philippe Scerb.
C)
Cláudia Colucci.
D)
Marcos Boscolo.
E)
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