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#550432
•
prova:
43096
•
questão 1
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
2011
•
FCC
•
TRT - 24ª Região (MS)
•
Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Exibir texto associado
Existe uma longa tradição analítica que divide a economia
em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
uma tradição em associar as atividades primárias a baixa
produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
resto da economia, além de reduzida eficiência organizacional.
Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
organização.
Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
é bom e mais agricultura é ruim do ponto de vista do crescimento.
Um corolário imediato é também derivado na área de
comércio exterior: mais exportações agrícolas (e minerais) pouco
contribuem para o crescimento de longo prazo, pois provocam
valorização cambial e pouca expansão do emprego, prejudicando
a indústria, a chave do crescimento.
Essa dicotomia apresenta hoje muitos problemas para
ser usada sem cautela, por algumas razões. Uma parte crescente
das novidades tecnológicas não está na indústria, mas
sim nos serviços, onde se destacam a Tecnologia da Informação
(TI), as comunicações, os serviços criativos, etc. Esse fenômeno
é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução
de software, onde se gera a maior parte do valor, que coloca
o hardware (máquinas e equipamentos), como caudatários
do processo. Por outro lado, a TI permitiu uma ampla modificação
no sistema de produção, em que se busca cada vez mais
foco e especialização para a cadeia de produção. Como consequência,
as atividades produtivas se organizam de maneiras diferentes,
formando cadeias muito mais complexas do que no
passado e tornando, a meu juízo, envelhecidas as contraposições
do tipo agricultura versus indústria.
(Adaptado do artigo de José Roberto Mendonça de Barros.
O
Estado de S. Paulo
, B6/Economia, 7 de março de 2010)
Em relação ao texto, é correto afirmar que
A
a
sofisticada organização
(1º parágrafo) da indústria supera, de muito, o desenvolvimento tecnológico ocorrido no setor terciário.
B
a
construção civil
e as utilidades públicas (1º parágrafo), por sua baixa produtividade, desempenham papel pouco importante na economia mundial.
C
os segmentos
Até aí tudo bem
(1º parágrafo) e a
meu juízo
(final do texto) reforçam o caráter opinativo do desenvolvimento textual.
D
referência à
revolução de software
(3º parágrafo) constitui o argumento que justifica a superioridade da indústria sobre a agricultura.
E
as
atividades primárias
(1º parágrafo), ao contrário do que tradicionalmente se afirma, têm sido a principal garantia do acentuado crescimento da economia.
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#550433
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questão 2
simulado
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edital
Português
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Interpretação de Textos
2011
•
FCC
•
TRT - 24ª Região (MS)
•
Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Exibir texto associado
Existe uma longa tradição analítica que divide a economia
em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
uma tradição em associar as atividades primárias a baixa
produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
resto da economia, além de reduzida eficiência organizacional.
Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
organização.
Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
é bom e mais agricultura é ruim do ponto de vista do crescimento.
Um corolário imediato é também derivado na área de
comércio exterior: mais exportações agrícolas (e minerais) pouco
contribuem para o crescimento de longo prazo, pois provocam
valorização cambial e pouca expansão do emprego, prejudicando
a indústria, a chave do crescimento.
Essa dicotomia apresenta hoje muitos problemas para
ser usada sem cautela, por algumas razões. Uma parte crescente
das novidades tecnológicas não está na indústria, mas
sim nos serviços, onde se destacam a Tecnologia da Informação
(TI), as comunicações, os serviços criativos, etc. Esse fenômeno
é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução
de software, onde se gera a maior parte do valor, que coloca
o hardware (máquinas e equipamentos), como caudatários
do processo. Por outro lado, a TI permitiu uma ampla modificação
no sistema de produção, em que se busca cada vez mais
foco e especialização para a cadeia de produção. Como consequência,
as atividades produtivas se organizam de maneiras diferentes,
formando cadeias muito mais complexas do que no
passado e tornando, a meu juízo, envelhecidas as contraposições
do tipo agricultura versus indústria.
(Adaptado do artigo de José Roberto Mendonça de Barros.
O
Estado de S. Paulo
, B6/Economia, 7 de março de 2010)
Segundo o autor,
A
a tradição que classifica os três setores produtivos deverá ser mantida, pois reflete, coerentemente, a situação da indústria como mantenedora do comércio exterior.
B
a tradicional oposição entre agricultura e indústria merece ser revista, devido, especialmente, ao desenvolvimento tecnológico que embasa as atividades de produção.
C
os três setores da economia se equivalem em importância, fato aceito desde longa data por analistas, com ligeira superioridade da atividade primária.
D
a proposta de um amplo desenvolvimento da agricultura, baseado na tecnologia, deve ser estudada com certa atenção, para não trazer prejuízos à indústria.
E
o desenvolvimento da economia deverá, a partir de agora, voltar-se para o setor secundário, tendo em vista sua evolução tecnológica.
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Interpretação de Textos
2011
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FCC
•
TRT - 24ª Região (MS)
•
Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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Existe uma longa tradição analítica que divide a economia
em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
uma tradição em associar as atividades primárias a baixa
produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
resto da economia, além de reduzida eficiência organizacional.
Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
organização.
Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
é bom e mais agricultura é ruim do ponto de vista do crescimento.
Um corolário imediato é também derivado na área de
comércio exterior: mais exportações agrícolas (e minerais) pouco
contribuem para o crescimento de longo prazo, pois provocam
valorização cambial e pouca expansão do emprego, prejudicando
a indústria, a chave do crescimento.
Essa dicotomia apresenta hoje muitos problemas para
ser usada sem cautela, por algumas razões. Uma parte crescente
das novidades tecnológicas não está na indústria, mas
sim nos serviços, onde se destacam a Tecnologia da Informação
(TI), as comunicações, os serviços criativos, etc. Esse fenômeno
é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução
de software, onde se gera a maior parte do valor, que coloca
o hardware (máquinas e equipamentos), como caudatários
do processo. Por outro lado, a TI permitiu uma ampla modificação
no sistema de produção, em que se busca cada vez mais
foco e especialização para a cadeia de produção. Como consequência,
as atividades produtivas se organizam de maneiras diferentes,
formando cadeias muito mais complexas do que no
passado e tornando, a meu juízo, envelhecidas as contraposições
do tipo agricultura versus indústria.
(Adaptado do artigo de José Roberto Mendonça de Barros.
O
Estado de S. Paulo
, B6/Economia, 7 de março de 2010)
Essa dicotomia
apresenta hoje muitos problemas para ser usada sem cautela, por algumas razões. (3º parágrafo)
A expressão grifada refere-se
A
ao confronto que se estabelece tradicionalmente entre os ganhos econômicos da atividade agrícola e aqueles resultantes da produção industrial.
B
à visão tradicional da separação dos setores da economia, por seu desempenho, e a aceitação do atual desenvolvimento tecnológico.
C
aos problemas que surgem na área do comércio exterior, em que as exportações agrícolas acabam prejudicando o setor industrial.
D
ao desempenho da indústria, bastante superior ao da produção agrícola, que serve de sustentação para a economia.
E
ao atraso ainda existente nas atividades de base agrícola, em contraste com o elevado desenvolvimento tecnológico da indústria.
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Existe uma longa tradição analítica que divide a economia
em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
uma tradição em associar as atividades primárias a baixa
produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
resto da economia, além de reduzida eficiência organizacional.
Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
organização.
Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
é bom e mais agricultura é ruim do ponto de vista do crescimento.
Um corolário imediato é também derivado na área de
comércio exterior: mais exportações agrícolas (e minerais) pouco
contribuem para o crescimento de longo prazo, pois provocam
valorização cambial e pouca expansão do emprego, prejudicando
a indústria, a chave do crescimento.
Essa dicotomia apresenta hoje muitos problemas para
ser usada sem cautela, por algumas razões. Uma parte crescente
das novidades tecnológicas não está na indústria, mas
sim nos serviços, onde se destacam a Tecnologia da Informação
(TI), as comunicações, os serviços criativos, etc. Esse fenômeno
é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução
de software, onde se gera a maior parte do valor, que coloca
o hardware (máquinas e equipamentos), como caudatários
do processo. Por outro lado, a TI permitiu uma ampla modificação
no sistema de produção, em que se busca cada vez mais
foco e especialização para a cadeia de produção. Como consequência,
as atividades produtivas se organizam de maneiras diferentes,
formando cadeias muito mais complexas do que no
passado e tornando, a meu juízo, envelhecidas as contraposições
do tipo agricultura versus indústria.
(Adaptado do artigo de José Roberto Mendonça de Barros.
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, B6/Economia, 7 de março de 2010)
A respeito do 1º parágrafo do texto, está INCORRETO o que consta em:
A
Substituindo-se a expressão
uma longa tradição analítica
por
análises tradicionais
, os verbos
Existe e divide
devem ser colocados
no plural
, em respeito às normas de concordância.
B
A presença dos dois pontos assinala a introdução de um segmento enumerativo como explicação necessária para a expressão
três setores
.
C
Os segmentos que aparecem entre parênteses especificam o sentido do termo imediatamente anterior a cada um deles.
D
A ausência e a presença do sinal de crase nos segmentos associar as atividades primárias
a
baixa produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o resto da economia e associam-se
à
indústria qualidades opostas denotam
incorreção
, por ter sido empregado o mesmo verbo,
associar
.
E
Entretanto e Ao mesmo tempo
têm função adverbial no contexto em que se situam, introduzindo ressalva em relação ao que se afirma antes.
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questão 5
simulado
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•
edital
Português
•
Morfologia
|
Interpretação de Textos
|
Conjunções: Causa e Consequência
2011
•
FCC
•
TRT - 24ª Região (MS)
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em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
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produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
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Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
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Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
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Esse fenômeno é tão poderoso que se reconhece
que vivemos uma revolução de software... (3º parágrafo)
No segmento grifado acima identifica-se
A
uma restrição e sua conclusão imediata.
B
uma condição e o fato dela consequente.
C
uma explicação lógica, decorrente de uma causa.
D
uma hipótese provável, seguida de explicação.
E
a causa evidente de um fato e sua consequência.
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